Câmara adia instalação de comissão especial da Lei das Agências
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A Câmara dos Deputados cancelou a instalação da comissão especial que
vai tratar da Lei das Agências Reguladoras. A sessão estava marcada para
a última quarta-feira, 30 de agosto. Ainda não foi estabelecida nova
data para o início dos trabalhos do colegiado.De autoria do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), o Projeto de Lei 6621
trata da gestão, da organização, do processo decisório e do controle
social das agências de regulação federal. A ideia é criar um texto que
unifique as regras de atuação dessas autarquias.A proposta define as competências dos ministérios e das agências, e
prevê que elas terão autonomia funcional, decisória, administrativa e
financeira. Os dirigentes terão mandato não coincidente de cinco anos,
sem recondução. Cada autarquia terá um ouvidor com mandato de três
anos, que também não será reconduzido.Caberá ao Congresso Nacional o controle externo das agências, com
auxílio do Tribunal de Contas da União. Os órgãos de regulação terão de
fazer uma prestação de contas anual ao Congresso, e serão obrigadas a
assinar contratos de gestão com metas de atuação, fontes de custeio e
resultados das ações regulatórias e fiscalizatórias.A mudanças atingem Agência Nacional de Águas; Agência Nacional de
Aviação Civil; Agência Nacional do Cinema; Agência Nacional de Energia
Elétrica; Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis;
Agência Nacional de Saúde Suplementar; Agência Nacional de
Telecomunicações; a Agência Nacional de Transportes Aquaviários;
Agência Nacional de Transportes Terrestres e Agência Nacional de
Vigilância Sanitária.A proposta será analisada em caráter conclusivo pela comissão especial,
composta pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
de Defesa do Consumidor; de Desenvolvimento Econômico, Indústria,
Comércio e Serviços; de Cultura; de Seguridade Social e Família; de
Minas e Energia; de Viação e Transportes; de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática; de Trabalho, Administração e Serviço
Público; de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça. O assunto
tem prioridade na tramitação.FONTE: CanalEnergia