Comissão mista aprova MP dos royalties da mineração
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A comissão mista que analisou a Medida Provisória 789/17,
dos royalties da mineração, aprovou o relatório nesta quarta-feira
(25). O texto não contempla o aumento do percentual a ser recebido pelos
municípios não-produtores que também são impactados pela exploração.A Compensação Financeira pela Exploração Mineral é cobrada das
empresas mineradoras como forma de indenizar o estado pelos danos
causados por suas atividades. O setor de mineração tem uma participação
de 4% no Produto Interno Bruto (PIB) e emprega diretamente cerca de 200 mil pessoas.Conforme o texto aprovado, os royalties da mineração passam a ser
distribuídos da seguinte forma: 60% para os municípios produtores; 20%
para os estados produtores; e 10% para divisão entre órgãos de mineração
e meio ambiente do Poder Executivo. Municípios não-produtores, mas
impactados, teriam direito a 10% – e não a 20%, como chegou a ser
proposto em um dos destaques apresentados à MP.Resíduos
Além de tratar da distribuição desses royalties entre União, estados e
municípios produtores e afetados, a MP 789 aumenta as alíquotas da
compensação incidentes sobre a exploração de minerais como o ouro, o
nióbio e o diamante. Rochas, areia e outros minerais usados na
construção civil tiveram redução de alíquota.O relatório aprovado na comissão mista inclui parte de uma alteração
proposta pelo senador Lasier Martins (PSD-RS) que considera como bens
minerais os rejeitos que possibilitem lavra. O relator, deputado Marcus
Pestana (PSDB-MG), esclareceu que, neste caso, a alíquota será menor,
para estimular o processamento desses resíduos. “Demos uma alíquota
privilegiada porque ambientalmente é importante estimular o
processamento de rejeitosâ€, explicou.Fonte: Agência Câmara Notícias